O atual presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, afirmou que os rumores a respeito de uma possível alçada ao cargo de CEO global do conglomerado espanhol são naturais, mas que não há discussões neste sentido. "Quer que eu perca o emprego?", questionou ele ao ser perguntado sobre o tema, durante teleconferência com a imprensa, nesta quarta-feira, 28, para comentar os resultados do banco no segundo trimestre.
"É razoável que pessoas especulem por conta da minha vitalidade e o que eu fiz na equipe e pelo fato de que vou permanecer no grupo, mas não há nada disso. Permaneço no Conselho de Administração do grupo", emendou Rial.
O executivo disse ainda que tem um "compromisso enorme" com a presidente global do Santander, Ana Botín, afinal, foi ela quem o convidou para vir para o banco. "Fico feliz com o índice de empregabilidade na minha idade", brincou.
Rial completa em janeiro de 2022, quando deixará o comando do Santander Brasil, seis anos à frente da operação. Deve retornar, assim, a posição de chairman. Para seu lugar, foi escolhido o vice-presidente da área corporativa do Santander Brasil, Mario Leão.
Quebra geracional
O executivo afirmou ainda que sucessão se faz quando "não precisa". Não está prevista, conforme ele, “ziguezague” na estrutura ou estratégia do banco, mas ajustes são possíveis. "A sucessão foi muito bem planejada. Não houve concorrência interna, disputas", afirmou
De acordo com ele, a gestão de seu sucessor, o vice-presidente do banco, Mario Leão, é de continuidade. "Não acho idade um parâmetro tão importante. Estou no melhor momento da minha vida, mas o Mariotraz nova quebra geracional.”