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Após corte de juro nos EUA, bolsas asiáticas abrem em alta

A maior alta foi registrada na bolsa de Hong Kong (3,77%), seguida pela de Tóquio (2,76%)

Por Efe
Atualização:

Após o corte de juro nos Estados Unidos nesta terça-feira, as bolsas asiáticas iniciaram o pregão desta quarta-feira, 19, em alta. A maior alta foi registrada na bolsa de Hong Kong, seguida pela de Tóquio. Veja também: Depois de corte de juros nos EUA, Bovespa fecha na máximaJuro americano cai para 2,25% e Fed sinaliza novas reduçõesPetróleo fecha perto de US$110 com corte de juro do Fed O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong operava nos primeiros minutos do pregão em alta de 807,27 pontos (3,77%), aos 22.191,88. Em Tóquio, o índice Nikkei registrava 2,76%, alcançando 12.294,02 pontos. Por sua vez, o indicador Topix subia 3,28%, para 1.201,76 pontos. O índice PSEI da Bolsa de Manila operava em alta 66,84 pontos (2,40%), para 2.844,26. O índice Straits Times da Bolsa alcançava 71,06 pontos (2,50%), para 2.904,64. Em Cingapura, o índice Straits Times subia 71,06 pontos (2,50%), para 2.904,64. O índice KLCI da Bolsa de Kuala Lumpur operava em alta 23,71 pontos (2%), para 1.203,73. Em Jacarta, a alta na abertura era de 39,06 pontos (1,66%), para 2,378.86. O índice SET da Bolsa de Bangcoc operava em alta 6,13 pontos (0,75%), para 818,45. O banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve) reduziu nesta terça-feira o juro básico do País em 0,75 ponto porcentual, para 2,25 % ao ano. É o patamar mais baixo dos últimos três anos. O mercado financeiro esperava um corte maior, de 1 ponto porcentual, principalmente depois que o Fed reduziu a taxa de redesconto - juro para bancos em operações junto ao BC - no final de semana para ajudar as instituições que estão com problemas financeiros. Em comunicado divulgado após a decisão, o Fed deixou claro que novos cortes virão. Isso porque as condições de crédito continuam difíceis, a economia está em desaceleração e a inflação deve ficar moderada ao longo dos próximos três meses, diz o texto. Com o corte, o Fed dá mais um sinal de que usará todas as suas ferramentas para amenizar os efeitos da crise no setor bancário norte-americano. A instituição já tomou uma série de medidas radicais para tentar estabilizar o sistema financeiro: reduziu a distância entre a taxa de redesconto e a taxa dos fed funds - taxa overnight que os bancos cobram entre si em empréstimos -; financiou US$ 30 bilhões para o JPMorgan comprar o Bear Stearns; e montou um novo programa para fornecer dinheiro para uma ampla variedade de instituições financeiras grandes. O total da operação chega a US$ 200 bilhões.

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