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Após grandes perdas, Bolsas asiáticas reagem às ações dos BCs

Índice Nikkei abriu em baixa de 0,56% e no meio da jornada operava no positivo, 1,25%

Por Agências internacionais
Atualização:

Após registrar a maior queda em 20 anos na quarta-feira, a Bolsa do Japão abriu em leve baixa nesta quinta-feira, mas conseguiu se recuperar já no meio da jornada.  As outras bolsas asiáticas também ensaiam uma reação, após o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e outros oito bancos centrais reduzirem as taxas básicas de juros em meio ponto porcentual na quarta-feira, em uma ação coordenada pela primeira vez na história. Veja também: Confira as medidas já anunciadas pelo BC contra a crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Ajuda de BCs mostra que crise é mais grave, diz economista Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA  A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil  Entenda a crise nos EUA  O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio abriu em baixa, e, minutos após o início do pregão, caía 0,56%, para 9.150,94 pontos. Por sua vez, o indicador Topix recuava 0,21%, para 897,14. No meio da jornada, o índice Nikkei subia 115,08 pontos (1,25%) até os 9.318,40 pontos, ainda abaixo da barreira dos 10.000 pontos. O Topix ganhava 1,83%. O índice da bolsa de Tóquio despencou 9,38% na quarta-feira, a maior queda percentual em um único dia desde outubro de 1987. As perdas acumuladas nos últimos cinco dias já somam 19 por cento. O Banco do Japão (BOJ) injetou 4 trilhões de ienes (US$ 39,781 bilhões) para aliviar a situação dos mercados financeiros. Este é o 17º dia consecutivo em que o BOJ efetua uma provisão bilionária de emergência. No meio da jornada, Seul ganhava 1,76%. O Banco da Coréia do Sul (BOK) anunciou nesta quinta-feira um corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros, que estão agora em 5%. O objetivo é prevenir uma desaceleração da economia por causa da crise financeira global. O corte de juros, que não estava previsto, é o primeiro do BOK desde novembro de 2004. O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong operava nos primeiros minutos do pregão em alta de 166,51 pontos (1,08%), aos 15.598,24. Em Cingapura, o índice Straits Times somou 47,27 pontos, 2,32%, até as 2.080,88 unidades. O índice VNIndex, do Vietnã, aumentou 6,39 pontos, 1,59%, até ficar nas 407,72 unidades. O indicador composto KLCI da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, aumentou 1,56 inteiros, equivalentes a 0,16%, e abriu em 971,75 pontos. Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc subiu até 501,76 unidades, após ganhar 9,42 inteiros, 1,91%. Nas Filipinas, o índice PSEI da Bolsa de Manila baixou 10,11 unidades, 0,44%, até os 2.297,63 inteiros. A Bolsa de Sydney abriu com uma queda de 1,2%. O índice S&P/ASX 200 cedeu 51,8 pontos a 4.336,3 durante os dez primeiros minutos de operação. Corte de juros O Fed, o BCE e os bancos centrais da Grã-Bretanha, Canadá, Suécia, Suíça e Emirados Árabes anunciaram cortes de meio ponto porcentual nas taxas básicas de juros. Posteriormente, os bancos centrais da China, Hong Kong e Austrália se juntaram ao esforço, anunciando reduções em suas taxas. A última vez que algo semelhante aconteceu foi após os ataques de 11 de setembro, quando o Fed e o BCE reduziram taxas de juros. Mas os mercados não se impressionaram com a demonstração de força dos bancos centrais e tiveram um dia volátil. A Bolsa de Londres fechou em baixa de 5,18%, a de Frankfurt caiu 5,88% e o índice Dow Jones recuou 2%, na medida em que os investidores duvidavam que os cortes de juros ajudarão a evitar uma recessão mundial.

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