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Após implementado, PAC pode ampliar ofertas de empregos

Segundo presidente da Ciesp, Cláudio Vaz, quando o País tiver uma infra-estrutura competitiva, pode-se viabilizar empregos nos segmentos mais empregadores

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Cláudio Vaz, disse nesta terça-feira, 23, à Agência Estado que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo, apesar de não beneficiar os "setores puxadores de empregos", após implementado, poderá ampliar a oferta de postos de trabalho no País. "Num segundo momento, quando o País tiver uma infra-estrutura competitiva, de boa qualidade, pode-se viabilizar também empregos nos segmentos mais empregadores", afirmou Vaz, citando que os setores de bens de consumo não-duráveis - como o têxtil, o calçadista e o moveleiro, que apresentam uso intensivo de mão-de-obra - não foram contemplados pelo PAC. Segundo ele, o PAC focou em projetos de infra-estrutura, que, tirando a construção civil, não cria significativamente vagas. "Não vou tirar a prioridade dos investimentos em infra-estrutura, mas estes setores não são os maiores geradores de empregos por unidade de investimento. A geração de empregos por investimentos é diferente em cada setor da economia." Vaz ressaltou ainda que os setores com maior possibilidade de geração de postos de trabalho são os prejudicados pela valorização do real, item que não foi contemplado pelo PAC. "Quando o real se valoriza, o preço fica menos competitivo, apresentando dificuldade de exportação."

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