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Após quedas, IPC-S sobe para 0,38%

Por Agencia Estado
Atualização:

Após três quedas consecutivas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu para 0,38% na semana encerrada em 2 de março, ante os 0,26% registrados na apuração anterior. A alta de preços no grupo Alimentação (de 0,12% para 0,64%) provocou a aceleração na variação do índice. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), somente este grupo foi responsável por 46,56% do total da variação do indicador. As elevações registradas nos produtos Hortaliças e Legumes (de ?0,34% para 3,36%) e Frutas (de 1,47% para 3,41%) foram decisivas para o aumento na variação do grupo, no período. O IPC-S é divulgado pela FGV às segundas-feiras e seu resultado vem sendo acompanhado com interesse pelo mercado. Os resultados do IPC-S apresentam comportamento similar ao da taxa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e utilizado pelo governo para cálculo de meta inflacionária. Dos sete grupos que compõem a formação do indicador, cinco apresentaram aceleração de preços ante o IPC-S de até 23 de fevereiro. Além de Alimentação, foram observadas elevações nas variações de Habitação (de 0,22% para 0,35%); Vestuário (de -0,96% para ?0,89%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,40%); e Despesas Diversas (de 0,90% para 0,96%). Os únicos dois grupos a registraram desaceleração de preços foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,77% para 0,25%) e Transportes (de 0,47% para 0,28%). Por produtos, as mais expressivas altas de preços foram registradas nos preços de tarifa de telefone fixo (1,2%), manga (19,59%) e batata inglesa (9,47%). Já as quedas mais influentes foram observadas em tomate (-14,43%); açúcar refinado (-13,66%) e maçã nacional (-6,22%). Por regiões, foram apuradas acelerações em oito das 12 capitais pesquisadas. A taxa máxima, de 1,41%, foi registrada em Recife (PE). Já a taxa mínima, de 0,04% foi observada em Florianópolis (SC).

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