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Após rejeição de contas, PSBD entra com pedido de impeachment de Pezão

Decisão do Tribunal de Contas do Rio já havia motivado pedido do Psol

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - Um dia após o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) recomendar por unanimidade a rejeição das contas do governo do Estado do Rio em 2016, dois novos pedidos de impeachment do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) estão sendo protocolados nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).Um deles foi apresentado às 14h40 pela bancada do PSDB, composta pelos deputados estaduais Luiz Paulo, Carlos Osório, Lucinha e Silas Bento. O segundo seria apresentado por volta das 16h pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), entidade que tem promovido protestos contra o governador. 

Esses pedidos serão analisados pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB). Na semana passada Picciani rejeitou oito pedidos de impeachment, seguindo orientação da Procuradoria Geral da Alerj, que considerou infundadas as acusações.

Argumento principal para rejeitar contas de Pezão é que governo investiu menos em Saúde do que o previsto na Constituição Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

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Nesta terça-feira, logo após a decisão do TCE-RJ, a bancada do PSOL na Alerj recorreu da decisão de Picciani quanto a um dos oito pedidos arquivados, de autoria desse grupo de deputados, e entrou com novo um pedido de impeachment. A recomendação de rejeição das contas pelo TCE-RJ foi um dos argumentos elencados pelos parlamentares no recurso.

Com os dois pedidos desta quarta e o recurso apresentado ontem, três pedidos de impeachment de Pezão estão pendentes de análise por Picciani.

Rio consegue ampliar calamidade pública nas contas até 2018

Calamidade. Nesta quarta-feira foram votados e rejeitados quatro destaques ao projeto de lei, aprovado na semana passada, que estendeu o estado de calamidade financeira no Estado do Rio de Janeiro até o final de 2018. Assim, o projeto será enviado à sanção do governador Pezão nos mesmos termos em que havia sido aprovado na semana passada. Segundo o decreto anterior, o estado de calamidade financeira no Estado terminaria ao final deste ano.

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