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Após três anos, MS é reconhecido como área livre de aftosa

Segundo secretária do Estado, próximo passo será retomar as exportações de carne para a União Européia

Por Alexandre Inácio e da Agência Estado
Atualização:

Depois de três anos, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) restabeleceu o status sanitário do Estado de Mato Grosso do Sul. A partir de agora, o rebanho bovino de Mato Grosso do Sul volta a ser considerado pela entidade livre de febre aftosa, com vacinação. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 30, pela secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que acompanhou desde a última segunda-feira a reunião da entidade. "Estamos muito satisfeitos com o resultado de todo o trabalho feito", disse a secretária, de Paris.   Segundo ela, o próximo passo será fazer com que o Estado retome as exportações de carne para a União Européia. Atualmente, pouco mais de 100 fazendas estão habilitadas para fornecer animais aptos para serem vendidos ao mercado europeu. "Queremos que voltar a vender para a Europa e nos tornarmos um Estado de referência sanitária para todo o Brasil", disse Tereza.   Mato Grosso do Sul foi o único Estado brasileiro a não conseguir o status na reunião da OIE de maio. Na época, a entidade havia solicitado mais informações sobre os trabalhos de controle da doença na região de fronteira com o Paraguai, por onde a doença poderia ter entrado no Brasil em 2005. Na reunião de 26 de maio, a OIE já havia reconhecido como área livre de aftosa os Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal.   Apesar das limitações de não ter o reconhecimento da OIE, Mato Grosso do Sul ainda mantém negócios com alguns países. No primeiro semestre, o Estado exportou um total de 35,4 mil toneladas de carne para 36 destinos, arrecadando US$ 122 milhões. No mesmo período do ano passado, os embarques do Estado totalizaram 17,7 mil toneladas e uma receita de US$ 34,7 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

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