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‘Aquecimento não é voo de galinha’, diz presidente da Whirlpool

Aquecimento do consumo, que começou a aparecer, tem pilares sólidos, avalia executivo

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Por Márcia De Chiara
Atualização:

O aquecimento do consumo que começou a aparecer nas encomendas do comércio para a indústria de eletrodomésticos no último trimestre não é “voo de galinha”, tem pilares sólidos, avalia o presidente da Whirlpool, João Carlos Brega. A seguir, trechos da entrevista.

Linha de montagem de eletrodomésticos da Whirlpool, emRio Claro/SP Foto: CELIO MESSIAS/ESTADAO

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A que o sr. atribuiu o aumento da demanda neste fim de ano?

Há diminuição do desemprego, juros menores, investimento em atividade produtiva. Isso é o que está gerando essa demanda. Por isso o otimismo, porque a origem da demanda é extremamente saudável. Não há um estímulo artificial ao consumo. Não se trata de um ‘voo de galinha’.

Há também uma demanda reprimida por eletrodomésticos?

Nos últimos cinco anos, ficamos só com a demanda de reposição de eletrodomésticos. A população cresceu, mas a indústria, em unidades, é de 2008. A demanda reprimida é muito grande. A medida que forem cristalizadas as reformas, a nossa demanda terá um movimento interessante. 

Quais são os desdobramentos do aquecimento no 4.º trimestre?

Mais importante do que o resultado deste ano fechado é o desempenho do último trimestre do ano, que está muito positivo. A taxa de saída para 2020 é muito boa. A linha branca deve crescer um dígito alto ou dois dígitos no ano que vem e o PIB 2%./ M.C.

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