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Aquisições no setor de óleo e gás caem

Por Mariana Sallowicz
Atualização:

Um estudo da EY (antiga Ernst & Young) mostra que 30% dos executivos do setor de óleo e gás em todo o mundo esperam realizar uma operação de aquisição nos próximos 12 meses, resultado inferior aos 39% apontados em outubro do ano passado. As indústrias estão mais conservadoras e têm privilegiado o crescimento orgânico, de acordo com a pesquisa Oil & Gas Capital Confidence Barometer. "Há uma percepção positiva de recuperação da economia global, mas há um cuidado muito grande na alocação do capital. Existe também uma busca cada vez maior por aumento de eficiência e redução de custos, com investimentos otimizando o crescimento orgânico com recursos próprios", segundo Carlos Assis, sócio líder do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY. A expansão orgânica, diz, tem ocorrido com um perfil mais "ousado". "Ou seja, um crescimento não só do que a empresa já faz, mas também olhando novos produtos, serviços e estratégias de mercado. Esse tem sido o principal caminho que essas empresas estão considerando para o seu crescimento em detrimento de apostar todas as fichas na aquisição de empresas ou fazendo parcerias". O executivo avalia que após feitos esses ajustes é esperado que no período de um a dois anos as empresas do setor estejam mais capitalizadas, com portfólio otimizado, custos reduzidos e operação mais eficiente. Para isso, considera o crescimento de economia global e expansão do crédito. "Passado esse tempo de ajuste, pode-se esperar uma forte expansão nas operações de fusões e aquisições no setor de óleo e gás".

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