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Argentina celebra acordo com Brasil sobre resinas PET

Por Ariel Palacios
Atualização:

A Chancelaria argentina expressou ontem, em comunicado, satisfação com a solução da controvérsia com o Brasil cujo pivô foram as exportações da Argentina de resinas PET (tereftalato de polietileno), utilizadas na produção de garrafas. O acordo, que implicou a suspensão dos direitos antidumping aplicados ao produto argentino, foi fechado com a participação de empresas que produzem PET nos dois países. Os direitos antidumping brasileiros começaram a ser aplicados contra o PET argentino em 2005. Com a suspensão do antidumping, as exportações argentinas poderão ser retomadas. Segundo a Chancelaria, as vendas argentinas ao mercado brasileiro chegariam a US$ 80 milhões por ano. Em troca, o governo da presidente Cristina Kirchner suspendeu o processo de solução de controvérsias que havia iniciado em junho de 2007 na Organização Mundial do Comércio (OMC). O acordo determina a exportação de 70 mil toneladas anuais de resinas PET da Argentina para o Brasil. Na contramão, estabelece a entrada de 25 mil toneladas anuais de PET brasileiro no mercado argentino. Nesse caso, estabeleceu-se uma taxa de 5% de crescimento anual até 2010, quando o comércio ficará livre.

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