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Argentina defende redução de diferenças no Mercosul

A afirmação foi feita pela ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, que convidou os sócios para juntar-se ao projeto de seu país e da Venezuela de lançar títulos do grupo

Por Agencia Estado
Atualização:

A ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, defendeu nesta quinta-feira a necessidade de "diminuir as assimetrias entre os países maiores e os mais fracos do Mercosul". Durante a reunião dos ministros da área econômica e os presidentes dos bancos centrais do bloco regional, Felisa disse que o fim das assimetrias "é um ponto central para a integração produtiva" entre os países sócios. Felisa também defendeu a criação do "Banco do Sul" e convidou os sócios para juntar-se ao projeto da Argentina e da Venezuela de lançar um bônus conjunto (títulos emitidos pelo grupo). "Oferecemos aos países que têm interesse em somar-se à essa ação, a qual estará concluída até o final de setembro", disse Miceli referindo-se aos trabalhos técnicos de ambos países na elaboração do bônus que será lançado ainda este ano. Profundidade A ministra mencionou ainda que o Conselho do Mercado Comum discutiu o aprofundamento "das negociações econômicas entre o Mercosul e outros países e blocos comerciais do mundo" e sobre "a coordenação de posturas comuns diante os organismos multilaterais de crédito, com o objetivo de fortalecer os países que integram o bloco". O chanceler argentino, Jorge Taiana, também destacou a importância de avançar na criação de um banco regional. O Banco do Sul, "para financiar projetos produtivos" para o Mercosul. Taiana afirmou que é preciso elaborar "políticas públicas setoriais complementárias" e trabalhar na "reforma institucional progressiva, que possa ir desarmando os obstáculos que existem na estrutura internacional".

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