Publicidade

Argentina deve apresentar plano econômico em 15 dias

Por Agencia Estado
Atualização:

A nova política fiscal e monetária argentina que será apresentada aos organismos multilaterais de crédito deverá ser definida e detalhada nos próximos 15 dias. O governo do presidente Eduardo Duhalde acredita que esses dois componentes do plano econômico sustentável argentino são chave para a adoção do regime de flutuação do peso e para evitar que a desvalorização da moeda entre em um espiral fora de controle. Ontem, o governo informou que hoje a Câmara de Deputados deverá aprovar a reforma da Carta Orgânica do Banco Central, que já passou pelo Senado. O documento estabelece 30 dias para o desenvolvimento de uma política monetária transparente e um programa cambial que tenda à flutuação. A demora na definição do Orçamento federal, que deveria ter sido enviado ao Congresso já na semana passada ou, no máximo, no início desta, foi justificada com o argumento de que há necessidade de um consenso com as províncias. O prazo de 15 dias para elaborar os detalhes do plano econômico argentino servirá também para definir as fórmulas comas quais serão transferidos a pessoas os depósitos e as dívidas denominadas em dólares. Hoje, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, que vem assessorando a equipe econômica do ministro Jorge Remes Lenicov na condução da desvalorização do peso, vai se reunir com funcionários do governo argentino e com empresários. Leia o especial

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.