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Argentina tem superávit comercial de US$ 1 bi em maio

Por Suzi Katzumata
Atualização:

A agência nacional de estatística da Argentina (Indec) informou que o superávit comercial caiu para US$ 1 bilhão em maio, ante US$ 1,31 bilhão em abril, com o continuado aumento das importações compensando o forte crescimento das exportações. Segundo o Indec, as exportações somaram US$ 6,203 bilhões em maio, um aumento de 28% em comparação com maio de 2007. As importações cresceram 47%, para US$ 5,198 bilhões. Ambos os números ficaram acima da média das previsões dos analistas, segundo pesquisa mensal do banco central argentino, que eram de exportações de US$ 6,059 bilhões e importações de US$ 4,946 bilhões. Os dados sobre as exportações serão atentamente examinados pelos investidores em busca de qualquer sinal de impacto do atual boicote dos agricultores na venda de grãos por causa da elevação do imposto sobre exportação. Notadamente, embora as exportações de grãos no geral tenham novamente liderado o setor agrícola, que viu uma expansão anual de 44% nas vendas externas, isto aparentemente parece ser inteiramente explicado pela escalada global nos preços das matérias-primas (commodities). A alta dos preços respondeu por 55% do crescimento anual das exportações agrícolas em maio, segundo o Indec, enquanto o volume caiu em 7%, indicando que o boicote limitou o crescimento das vendas externas. Enquanto isso, o crescimento das importações é explicado pela expansão de 25% no volume e aumento de 18% nos preços. A pauta de importações foi novamente liderada por bens intermediários, segundo o Indec, e pelos combustíveis e lubrificantes. Os combustíveis são cada vez mais importados pela Argentina para evitar uma crise de energia, uma vez que a escassez de gás natural tem forçado os geradores argentinos a usarem óleo combustível ou diesel. As informações são da Dow Jones.

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