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Argentinos protestam em frente à embaixada do Brasil

Caminhoneiros reclamam de atraso salarial pelo grupo Ambev e anunciam greve

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Por Redação
Atualização:

A sede da embaixada do Brasil em Buenos Aires foi cercada, nesta quarta-feira, 11, por dezenas de policiais que tentam evitar a aproximação de caminhoneiros argentinos. Eles protestam contra pagamentos atrasados da cervejaria Quilmes, que pertence ao grupo brasileiro Ambev. O líder do protesto dos caminhoneiros, Pablo Moyano, tentou montar na entrada da embaixada uma barraca de "ollas populares" (ou "panelas populares", para oferecer sopa aos manifestantes). A polícia reagiu com violência. Apesar do confronto, o protesto atraiu um número crescente de manifestantes. A tensão continuou com os caminhoneiros insistindo em tentar montar acampamento no local. Moyano anunciou para meia-noite desta quarta-feira uma greve geral do setor no país, afetando a distribuição não só de cervejas, mas de outras empresas de água e refrigerante. Este é o segundo protesto dos caminhoneiros na porta da embaixada brasileira este ano. A Quilmes alega que eles não têm pagamentos atrasados. O trânsito foi interrompido em frente à embaixada, na rua Cerrito, em frente à Avenida 9 de Julho, a principal via da capital argentina. Com os protestos, a região nobre de Buenos Aires - como a Avenida Alvear, onde estão as lojas e hotéis de luxo, e a Avenida Libertador - ficou congestionada.

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