PUBLICIDADE

Arrecadação de São Paulo melhora em abril

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo do Estado de São Paulo confirmou a inversão da tendência de queda na arrecadação tributária este ano, que chegou a registrar 8,4% a menos em março do que o arrecadado em março de 2001. Depois desse mergulho, a queda de abril, de apenas 0,8% em relação a abril do ano passado, e significa equilíbrio, transformou-se em motivo de muita tranquilidade e deram a garantia ao governo de que a receita prevista no orçamento deste ano (R$ 26,5 bilhões), de mais 7,5% reais sobre 2001 será alcançada. A virada deixou o coordenador da Assessoria de Política Tributária do Estado, Clóvis Panzarini, suficientemente tranqüilo para poder acompanhar as vitórias do seu time, o Corinthians. "O resultado de abril foi muito bom, dá até para acompanhar o futebol", disse ele. Se forem eliminados os R$ 60 milhões obtidos no ganho de uma velha ação contra distribuidoras de combustíveis e que entram no caixa este mês", disse. Foram arrecadados R$ 2,225 bilhões em abril, um valor 13% acima do obtido em março, que entretanto teve 14 dias úteis a menos de arreacadação. No quadrimestre entraram nos cofres do governo, em valores de abril, R$ 8,397 bilhões. No trimestre, a arrecadação estava caindo 5%, no quadrimestre a queda é de 3,9%, mas em valores nominais já está maior 5,1% do que o primeiro quadrimestre de 2001. Em janeiro a queda fora de 1,6%. A queda aumentou em fevereiro, quando foi 5,2% menor que no mesmo mês de 2001. Em março alcançou menos 8,4% e em abril baixou para menos 0,8%. O economista lembra que, mesmo notando a virada na arreacadação, "ainda há queda, pequena mas há". O aviso é para não criar uma expectativa de otimismo além da conta, o que poderia provocar uma demanda por gastos maior do que o governo pode ter neste ano, explicou. A receita com IPVA cresceu 9,5% em abril em comparação com abril do ano passado, alcançando R$ 66,3 milhões contra R$ 60,6 milhões em abril de 2001. no quadrimestre, o IPVA cresceu 0,6% sobre o ano passado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.