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Arrecadação em janeiro soma R$ 129,4 bi, pior resultado para o mês desde 2011

Recolhimento de impostos teve queda real de 6,71% na comparação com janeiro do ano passado; ante dezembro, houve aumento de 5,15%

Por Bernardo Caram e Rachel Gamarski
Atualização:
Código de Processo Civil altera cobrança de pensão alimentícia Foto: Estadão

BRASÍLIA - Com a crise econômica afetando a atividade econômica e o pagamento de impostos, a arrecadação de tributos pela Receita Federal registrou queda no primeiro mês do ano, na comparação com o mesmo mês de 2015. Dados divulgados pelo órgão mostram que o recolhimento de impostos e contribuições federais somou R$ 129,385 bilhões em janeiro, queda real de 6,71% na comparação com janeiro do ano passado. Em relação a dezembro, houve um aumento de 5,15% na arrecadação.

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O desempenho de janeiro foi o pior para o mês desde 2011, quando ficou em R$ 128,597 bilhões.

A arrecadação veio dentro do intervalo previsto entre R$ 119,500 bilhões e R$ 139,400 bilhões, conforme pesquisa do AE-Projeções, serviço da Agência Estado. A partir do intervalo de 25 estimativas enviadas por instituições do mercado financeiro, a mediana atingiu R$ 130,000 bilhões. 

Desonerações. As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 7,093 bilhões em janeiro, valor 29,35% menor do que o montante acumulado no mesmo período do ano passado. A desoneração de folha de pagamento custou R$ 1,211 bilhão em janeiro.

Os dados de janeiro do governo federal também apontam uma arrecadação de R$ 548 milhões com o Refis no mês passado, programa de parcelamento concedido através da lei 12.996 de 2014. 

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