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Arrecadação teria sido mais fraca não fosse por contribuição previdenciária

Pelos dados da Receita 73,21% do crescimento das receitas administradas ocorreu por conta da arrecadação da receita previdenciária, que soma R$ 141,668 bi  

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Por Adriana Fernandes , Renata Veríssimo e da Agência Estado
Atualização:

BRASÍLIA - Se não fosse a receita com contribuição previdenciária, a arrecadação da Receita Federal no primeiro semestre deste ano teria um resultado ainda mais fraco. Pelos dados da Receita divulgados nesta terça-feira, 24, 73,21% do crescimento das receitas administradas ocorreu por conta da arrecadação da receita previdenciária, que no acumulado do ano soma R$ 141,668 bilhões. O desempenho mostra um crescimento de R$ 10,676 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, equivalente a uma alta real de 8,15%.

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A arrecadação do Imposto de Importação (II) e do IPI, imposto sobre produtos industrializados vinculados à importação, também vêm ajudando o governo ao longo deste ano. Pelos dados da Receita, a arrecadação destes dois tributos teve alta de 17,73% no primeiro semestre (a maior entre os tributos), garantindo aumento da arrecadação de R$ 3,403 bilhões no primeiro semestre.

A arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) garantiram um aumento de R$ 4,092 bilhões no ano. Esse desempenho é considerado fraco, e a arrecadação destes dois tributos sofre com a redução da lucratividade das empresas.

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