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As lições de quem vende para fora

Por Ian Chicharo Gastim e e Vivian Codogno
Atualização:

O Brasil já ultrapassa a marca de 16 milhões de empresas abertas. Entre elas, 20 mil vendem seus produtos para outros países, sendo que apenas 20% desse total, ou 4 mil empreendimentos, respondem por 80% das exportações. "É um número ainda baixo. Dá para crescer muito", diz o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), David Barioni Neto.Ele conta que 12 mil recebem ou já receberam algum tipo de apoio da Apex. Entre janeiro e agosto deste ano, 3,3 mil negócios buscaram apoio de olho nos consumidores estrangeiros. [ ]"É um número [/ ]14% maior que no ano anterior", conta Baroni Neto. Segundo ele contou durante o evento, a inovação é determinante para a sobrevivência de um acordo comercial, desde que venha acompanhada de estratégia. "Já vi muita empresa ter problemas porque foca muito em inovação, mas para isso é preciso ter pilares sólidos, ter robustez financeira e de gestão", analisou.Diretor titular do departamento de relações internacionais da Fiesp, Thomaz Zanotto ressalta a "urgência" com que o Brasil precisa se inserir nas cadeias globais de valor. Para o especialista, a chegada de Mauricio Macri à presidência da Argentina e a vitória da oposição venezuelana nas eleições parlamentares do país, no entanto, inauguraram um novo momento para o comércio exterior.Esse novo contexto está relacionado com a possibilidade de uma maior inserção do Mercosul nos mercados globais. A ideia sempre encontrou resistência dos governos de Cristina Kirchner e de Nicolás Maduro, que agora não tem mais a maioria no parlamento venezuelano.Mas seja qual for o país alvo de uma ação comercial, os especialistas apontam que é preciso ter objetivos claros com relação a estratégia. A seguir, confira seis histórias distintas de empresas brasileiras, de diferentes tamanhos e representantes de segmentos distintos da economia nacional, que se destacam por meio de sua atuação exportadora. Os exemplos vão desde a catarinense Sônia Hess, da já tradicional marca de camisas Dudalina, até a gigante BRF, companhia brasileira de capital aberto da área de consumo, uma das maiores empresas brasileiras, que há alguns anos exporta para diversos mercados do mundo. Confira a seguir e busque inspiração para você também exportar.

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