27 de maio de 2015 | 02h05
As razões para a consolidação e o entusiasmo com que empresas cortejaram a TWC sugerem que este pode não ser o fim da saga. Depois de a Comcast ter se afastado da disputa, correram rumores de que a Charter e a Altice, uma empresa de telecomunicações tocado pelo bilionário francês Patrick Drahi, teriam interesse. O preço alto que a Charter ofereceu agora reflete essa competição. É possível que a Altice volte à carga com uma oferta mais alta.
Regulação. O negócio também será sujeito ao aval autoridades reguladoras. E como a Comcast aprendeu, elas não estão dispostas a deixar que fusões nas empresas de cabo passem facilmente. A DirectTV e AT&T, empresas de televisão via satélite e comunicações que anunciaram uma fusão no ano passado, ainda estão à espera de aprovação.
Mas relatos animadores recentes dão conta de que Tom Wheeler, presidente do conselho da agência reguladora das comunicações norte-americanas, chamou dirigentes das empresas de cabo para tranquilizá-los de que sua oposição ao negócio com a Comcast não deve ser interpretada como uma hostilidade a todos os negócios envolvendo empresas de cabo. Isso sugere que a acordo Carter-Time Warner Cable pode realmente ter futuro.
© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR ALEXANDRE HUBNER, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.
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