24 de junho de 2011 | 07h26
A ação, liderada por Washington e criticada pela indústria do petróleo como uma distorção desnecessária dos mercados, sugere uma mudança fundamental na parte do mundo industrializado para intervir nos preços de commodities como ferramenta de política econômica.
Dúvidas emergiam sobre o impacto no longo prazo da decisão da Agência Internacional de Energia para liberar 60 milhões de barris durante o mês que vem.
O ministro japonês de Economia, Kaoru Yosano, disse que a medida da AIE é um alerta para os especuladores, mas o ministro do Petróleo da Índia, S. Jaipal Reddy, duvidou da eficácia da ação.
A liberação de estoques é apenas a terceira nos 37 anos de história da agência, que foi criada como contraponto à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Japão e Coreia do Sul, membros da AIE, disseram que começarão a liberar reservas de petróleo na semana que vem, de acordo com as metas da agência.
A medida vem após um acordo do G20, feito em Paris na quinta-feira, com o objetivo de combater a elevação dos preços de alimentos ao ampliar a produção agrícola, a transparência do mercado e a coordenação de políticas.
(Por Tomasz Janowski)
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