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Assaí incrementa operação de olho na meta de 300 lojas e R$ 100 bi em faturamento

A compra de 71 unidades do Extra, a entrada no e-commerce e o acelerado plano de expansão das lojas reforçam robustez da empresa para atender a um consumidor cada vez mais diversificado

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Por Assaí
Atualização:
4 min de leitura
Assaí projeta expansão acelerada para os próximos anos 

Não faltaram desafios ao longo de 2021 para as grandes redes do setor de alimentos, pressionadas pela inflação em alta e pela renda do trabalhador em queda. A necessidade de reorganizar as operações diante da nova realidade afetou a todos, em maior ou menor grau. No Assaí Atacadista, o período foi ainda mais agitado, com listagem na B3 e na Nyse, compra de 71 pontos do Extra Hipermercado, entrada no e-commerce e manutenção do forte ritmo de crescimento orgânico. A empresa acaba de chegar à marca de 200 unidades, com a inauguração de um ponto em Curitiba (PR), e já trabalha com a meta de atingir a 300ª loja em 2023.

“Está sendo um ano histórico para a companhia. Chegamos a 200 lojas e vamos seguir abrindo unidades até a última semana de dezembro, para fechar com 28 novos pontos de vendas inaugurados só em 2021”, resume o CEO do Assaí, Belmiro Gomes, acrescentando que os desafios foram muitos, com alta nos preços da construção civil e atrasos no início das obras com a terceira onda da covid no começo do ano.O sólido planejamento de longo prazo é a marca da gestão do Assaí, que em 10 anos elevou a presença nacional de 4 estados para 24 – número que foi atingido no último dia 9, quando a empresa inaugurou a primeira loja no estado do Acre. Só este ano, os investimentos devem superar R$ 2 bilhões.

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Além do crescimento orgânico, já planejado e que seguiu mesmo na pandemia, a cisão do Grupo GPA, antigo controlador do Assaí, abriu outra oportunidade para resolver uma das dificuldades da empresa nas grandes capitais.

Assaí Atacadista celebra entrada na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) 

O modelo de atacarejo cresceu muito na última década, prioritariamente com unidades na periferia, que era o público que buscava preços menores. Com o público de maior renda que chegou no atacarejo, principalmente após a pandemia, vimos a necessidade de lojas mais centrais, mas não há terrenos disponíveis nas grandes metrópoles”, explica o CEO ao comentar a compra de unidades do Extra. “Não é algo novo, porque, nas unidades do Assaí de cidades de médio porte, o público A e B já frequenta as lojas, mas em metrópoles ter que se deslocar para locais distantes era um impeditivo. Resolvemos agora esse calcanhar de Aquiles.”

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As lojas do Extra serão convertidas em Assaí ao longo dos próximos dois anos. A operação, que no passado atendia a empresas e aos pequenos comércios, vem passando por adaptações nos últimos dez anos para demandas específicas do consumidor final. Este ano, incrementou ainda mais a operação com a entrada no e-commerce por meio da parceria com a Cornershop by Uber, disponível para consumidores de mais de 25 cidades. Pelo app da Cornershop by Uber, os clientes podem realizar compras no Assaí pagando o mesmo preço da loja física.

“Com um mix cada vez mais diferenciado de clientes, vamos oferecer a melhor experiência atendendo a demandas específicas de cada região”, explica o CEO, dando como exemplo que, na baixa renda, o digital não é umas principais preocupações em termos de serviços, mas é importante para o público A e B.

Assaí é o segundo maior varejista do País 

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utro movimento importante neste ano foi a listagem das ações do Assaí na B3 e também na bolsa tecnológica Nyse, nos Estados Unidos. Em parte, o movimento atendeu a uma demanda do mercado que antes era obrigado, ao comprar ações do GPA, a ficar exposto tanto ao varejo quando ao atacado, pelas operações diversas do grupo. “Nós já tínhamos uma gestão de fato independente, com estrutura gerencial autônoma e cultura própria. A cisão apenas formalizou isso.” Com a listagem na B3, o Assaí é a única empresa de Cash&Carry puro na bolsa brasileira e o segundo maior varejista do País.

Embora as práticas socioambientais e de governança (ESG) já fossem uma realidade no Assaí, o executivo lembra que é natural um reforço de algumas ações agora com a operação separada formalmente do GPA. Além de iniciativas voltadas para a comunidade, como o Natal Solidário e uma política de diversidade estruturada, a companhia tem forte apelo ambiental, comprando energia no mercado livre de fontes renováveis e desenvolvendo usinas fotovoltaicas em tetos de lojas.

O desempenho do Assaí no ano segue muito positivo em todos os critérios, embora o CEO reconheça que também houve reflexos do momento delicado da economia. No terceiro trimestre, o faturamento bruto alcançou R$ 11,7 bilhões, patamar recorde em um trimestre graças, principalmente, à forte expansão orgânica. A alta na receita no conceito de “mesmas lojas” foi menor, de 4,5%. “São números muito positivos, e seriam maiores não fossem os reflexos na economia causados pela covid-19”, afirma Belmiro Gomes, acrescentando que o final do ano carrega ainda uma incerteza e pode haver correção no varejo, mas mantendo o otimismo com a operação. A meta é chegar a um faturamento de R$ 100 bilhões em 2024.

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