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Ata: BC revisa reajuste dos preços administrados

O reajuste médio estimado para os preços administrados em 2001 foi revisto de 8,5% para 6,1%. Além do preço da gasolina, a menor variação do item "empregado doméstico", o possível aumento das tarifas de ônibus e o menor reajuste da energia elétrica contribuíram para a revisão.

Por Agencia Estado
Atualização:

Segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje pela manhã, o reajuste médio estimado para os preços administrados em 2001 foi revisto de 8,5% para 6,1%. Com essa revisão, o impacto direto previsto pelo Banco Central (BC) dos preços administrados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice utilizado pelo BC no programa de metas de inflação, será de 1,39 ponto porcentual. A revisão foi motivada por três fatores, além do preço da gasolina. O primeiro deles é a adoção, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da metodologia usual para o cálculo do item "empregado doméstico" a partir de abril. "Isso deve reduzir a variação desse item de 19,2% (reajuste do salário mínimo) para algo em torno de 11% no ano, com efeitos distribuídos e não concentrados em abril", afirma o documento. Em segundo lugar está a elevação da "hipótese de aumento" das tarifas de ônibus neste ano, já que algumas capitais brasileiras não tiveram aumento no ano passado. O terceiro motivo apontado pelos diretores do BC para a revisão do reajuste médio dos preços administrados neste ano foi a reestimação do reajuste médio das tarifas de energia elétrica, que passaram de 15,8% para 12,8%.

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