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Atraso na aprovação provoca corte de verba do Primeiro Emprego

Por Agencia Estado
Atualização:

Bandeira de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Primeiro Emprego foi lançado no final de junho no Palácio do Planalto, mas ainda não é possível saber quando começará a funcionar. Desde o dia 24, a proposta encabeça a fila de matérias prontas para serem examinadas no plenário do Senado, mas a pauta está obstruída por três medidas provisórias. O secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, afirmou, no entanto, que o atraso de praticamente um mês na tramitação do projeto no Congresso Nacional já estava nas contas do governo. Ele admitiu que, com a demora, o Ministério não vai usar toda a verba de R$ 139 milhões que o programa tem para este ano. "Vamos gastar a metade e a outra parte fica para o ano que vem", disse. Mas garantiu que nada mudou na meta do emprego. O governo espera conseguir colocação para 250 mil jovens de 16 a 24 anos, de famílias com renda mensal per capita inferior a meio salário mínimo, num período de 12 meses. Todeschini disse que, tão logo o projeto seja aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente da República, o programa começará a ser implementado em 10 capitais: Brasília, Salvador, Goiânia, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Fortaleza e Porto Alegre.

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