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Atraso na definição de regras preocupa a Oi

Por Monica Ciarelli (Broadcast)
Atualização:

O presidente da Oi (antiga Telemar), Luiz Eduardo Falco, mostrou preocupação com o atraso na definição das mudanças no marco regulatório do setor de telecomunicações, que impede o grupo Oi de assumir a condução dos negócios da Brasil Telecom (BrT). Segundo ele, o tempo é um fator importante para o bom andamento do negócio. "Nossa expectativa é de que seja aprovado (as mudanças no marco regulatório) logo. Nossos competidores, inimigos queridos, não estão dando folga nenhuma. Temos que saber se vamos trabalhar com as empresas juntas ou separadas", disse. Para Falco, essa definição é fundamental até mesmo para questões gerenciais do dia-a-dia, como os investimentos em crescimento de rede. Falco acha possível que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vote na quinta-feira as mudanças no marco regulatório do setor de telecomunicações. Ele lembra, porém, que o fato de a Anatel trabalhar desfalcada em um membro do conselho dificulta a análise do caso. "Como você tem quatro membros, de escolas diferentes, dois de um lado e dois de outro, pode haver discussões mais prolongadas, que é o que estamos vendo hoje". Pela regra brasileira, a mudança no marco regulatório depende de aprovação de pelo menos três conselheiros da Anatel. "Hoje, cada conselheiro tem mais poder de veto do que de aprovação", avaliou o executivo. Ele lembrou que o previsto pelo regulamento é que a Anatel tenha cinco conselheiros, mas desde novembro trabalha com apenas quatro. O presidente da Oi participou hoje do lançamento do Núcleo Avançado em Educação (Nave), uma escola pública voltada para a formação de jovens com interesse em atuar no mercado de tecnologia da informação. Para o projeto, feito em parceria público-privada, o grupo Oi vai destinar R$ 8 milhões.

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