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Atraso no calendário da reforma da Previdência servirá para tirar dúvidas, diz líder do governo

Ribeiro acredita que os deputados estão convictos da necessidade da reforma, mas que eles ainda têm dúvidas pontuais

Por Daiene Cardoso
Atualização:

BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o atraso no cronograma de apreciação da reforma da Previdência em virtude da invasão de manifestantes na comissão especial ontem será o tempo necessário para tirar dúvidas e convencer a base aliada da aprovação do texto. Ribeiro acredita que os deputados estão convictos da necessidade da reforma, mas que eles ainda têm dúvidas pontuais.

Votação do relatória na Comissão Especial Foto: Dida Sampaio|Estadão

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“É o tempo necessário para que todas essas dúvidas estejam dirimidas na base e que haja um ambiente de convencimento dentro da Casa para aprovação da matéria”, disse Ribeiro. Devido à invasão de agentes penitenciários, a sessão de apreciação dos destaques ao texto-base ficou para terça-feira, 9. Ainda não há data para a primeira votação da medida em plenário. Sinalizando que ainda não há os 308 votos necessários para aprovar, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o líder disse que se trata de matéria complexa e que há detalhes que “impactam na convicção” do parlamentar, que por sua vez precisa sentir “segurança” para votar a favor do texto. “Ao sentir essa segurança, estará criado esse ambiente para se aprovar a matéria”, concluiu.

INFOGRÁFICO: Entenda a proposta O deputado negou que o atraso na votação seja uma sinalização negativa para o mercado, já que o governo vem aprovando medidas importantes, como a reforma trabalhista e o projeto da terceirização irrestrita. “Nós temos vencido em cada embate”, comentou.

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