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ATUALIZA 1-França ajusta crescimento do PIB no 3o tri para 0,1%

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Por Redação
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A França reduziu seu crescimento no terceiro trimestre para 0,1 por cento ante 0,2 por cento divulgado anteriormente, mas o tímido retorno ao território positivo forneceu algum conforto uma vez que o o país luta para impulsionar as exportações e controlar as perdas de emprego. O instituto de estatísticas nacional INSEE também ajustou sua perspectiva para o crescimento do PIB no ano de 2012 para 0,1 por cento ante 0,2 por cento anteriormente ao divulgar os dados finais do PIB. O retorno ao crescimento, devido a uma recuperação do consumo das famílias, veio após uma queda de 0,1 por cento no PIB do segundo trimestre e surpreendeu após expectativas iniciais de que a França entraria em recessão até o final do ano. Os gastos do consumidor subiram 0,2 por cento em novembro em termos ajustados à inflação, mostraram outros dados do INSEE, superando a expectativa de crescimento zero e se recuperando de um recuo de 0,1 por cento em outubro. Com as exportações enfraquecendo e a alta taxa de desemprego pesando sobre os gastos das famílias, a economia de 2 trilhões de euros da França não registrava um crescimento positivo desde o terceiro trimestre de 2011. O economista do BNP Paripas, Dominique Barbet, disse que embora a revisão do PIB tenha sido má notícia, a alta das vendas no varejo foram uma agradável surpresa. "Apesar da revisão, nós continuamos a prever um crescimento de 0,1 por cento para o ano, apesar de o risco agora ser maior de termos um número menor do que um maior", disse. O presidente socialista François Hollande está apostando em um crescimento de 0,8 por cento para o próximo ano --um nível que a maioria dos analistas vê como muito otimista-- para atender a uma meta de déficit público que está sendo vista como um teste de sua credibilidade fiscal. O INSEE estimou na semana passada que a economia crescerá 0,1 por cento no primeiro e no segundo trimestres de 2013, após um provável crescimento de 0,1 por cento neste ano, abaixo da meta de 0,3 por cento do governo e menos que a expansão de 1,7 por cento registrada em 2011. (Reportagem de Catherine Bremer)

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