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Aumenta pressão sobre o preço do petróleo

Declarações de representantes da Argélia e Irã elevam a pressão no preço do petróleo. O mercado recebe a perspectiva de não aumento da produção do óleo como um forte indicador de que o preço vai subir ainda mais.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços mundiais do petróleo dispararam ontem, atingindo a maior cotação em três semanas. O contrato de barril futuro, que é negociado em Nova Iorque e indica as perspectivas do mercado em relação ao preço do óleo, apresentou alta de US$ 1,54, cotado a US$ 31,74. A alta foi determinada por uma frustração do mercado em relação ao controle de preços anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A instituição havia dito que aumentaria a produção diária em 500 mil barris sempre que a cotação de uma cesta de diferentes tipos de petróleo ultrapassasse a média de US$ 28, durante um período de 20 dias consecutivos. Quando o teto foi rompido, a Opep voltou atrás e disse que uma decisão em relação a novas elevações seria discutida na próxima reunião de 21 de junho. Um fator que pressionou o preço do petróleo ontem foi a declaração do ministro da Argélia, Chakib Khelil, de que a Opep não elevará a produção antes do encontro marcado para o dia 21. Segundo ele, a produção deve ser aumentada entre 1,2 milhão e 1,5 milhão de barris por dia, apenas em setembro. Hoje o ministro iraniano do Petróleo, Bijan Namdar Zangeneh, afirmou que o Irã não vê necessidade de a Opep aprovar o aumento da produção na reunião do dia 21 de junho, sem que antes seja feita uma avaliação cautelosa da situação atual das condições de mercado. A declaração deixou o mercado ainda mais nervoso. A Dow Jones informou há pouco que o contrato do barril futuro de petróleo subia US$ 0,36 e estava cotado em US$ 32,10.

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