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Aumentar impostos para bancar Auxílio Brasil 'não tem o menor cabimento', diz presidente do Senado

Rodrigo Pacheco diz que é papel do governo encontrar uma forma de financiar o programa social, após relator sugerir mudar o texto da PEC dos precatórios para tornar o valor de R$ 400 permanente

Foto do author Daniel  Weterman
Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rejeitou a ideia de aumentar os imposto para bancar o Auxílio Brasil com a criação de um programa social permanente. 

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O auxílio permanente deve ser incluído na PEC dos precatórios, conforme proposta do líder do governo e relator da medida no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), mas sem apontar uma fonte de financiamento. 

Em entrevista coletiva, Pacheco afirmou que é preciso encontrar uma forma para financiar o benefício, mas que esse é papel do governo. Ao Congresso, nas palavras do presidente do Senado, cabe avaliar a alternativa e votar. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu as reivindicações dos agentes das forças de segurança de Minas. Foto: Pedro Gontijo - 09/07/2021

Mais cedo, o líder do governo insistiu na taxação de lucros e dividendos como o "candidato natural" para bancar o auxílio de forma permanente a partir de 2023. Pacheco, no entanto, foi no sentido contrário. 

O presidente do Senado citou corte de gastos e revisão de benefícios como formas de financiar o auxílio permanente. "O que não podemos é, a pretexto de sustentar qualquer tipo de programa, querer aumentar imposto porque isso não tem menor cabimento a essa altura."

Pacheco reforçou a intenção de aprovar a PEC para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil com um benefício de R$ 400 ainda neste ano. O governo quer votar a proposta no plenário na próxima terça-feira, 30. A data não foi expressamente garantida pelo presidente do Senado. 

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