PUBLICIDADE

Aumento de 38% em importações pressiona balança

Por Agencia Estado
Atualização:

O crescimento de 38,1% nas importações e a queda de 14,3% na média diária das exportações na terceira semana de janeiro, em relação ao acumulado nas duas primeiras semanas do mês, explicam o déficit de US$ 258 milhões da balança comercial na semana passada. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, a média diária das exportações no período de 14 a 20 de janeiro foi de US$ 161 milhões, frente a US$ 187,8 milhões no acumulado das primeiras duas semanas do mês. Essa queda foi provocada pela redução da venda de produtos básicos e semimanufaturados. Houve uma diminuição de 13,4% na exportação de produtos como minério de ferro, milho em grão, carne suína e petróleo em bruto. Pelo lado dos semimanufaturados, a queda foi de 10,9%, provocada pela menor comercialização de celulose e madeira serrada. Os produtos manufaturados registraram um crescimento de 32% na comparação entre o exportado na terceira semana de janeiro e o acumulado nas duas primeiras semanas do mês. Esse crescimento se explica pela ampliação das vendas de aviões, calçados, e açúcar refinado, entre outros produtos. As importações feitas na terceira semana do mês cresceram 38,1% em relação ao importado nas primeiras duas semanas de janeiro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, houve mais gastos na compra de equipamentos mecânicos, que cresceram 171,3%, e nas importações de combustíveis e lubrificantes, que registraram aumento de 101,6%. No período de 14 a 20 de janeiro também houve um incremento nas compras de produtos eletroeletrônicos, automóveis, produtos farmacêuticos e siderúrgicos, entre outros. A média diária das importações na terceira semana de janeiro foi de US$ 212,6 milhões. Ao todo, no período de 14 a 20 deste mês, foram importados US$ 1,063 bilhão e exportados US$ 805 milhões, o que levou o resultado da balança comercial a um déficit de US$ 258 milhões na semana. No acumulado do mês, a balança está superavitária em US$ 12 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.