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Auxílio-desemprego nos EUA é o maior desde 1982

Por GUSTAVO NICOLETTA E MARCÍLIO SOUZA
Atualização:

O número de pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos na semana encerrada no último sábado (dia 31) subiu em 35 mil, para um nível sazonalmente ajustado de 626 mil, o maior desde outubro de 1982, informou o Departamento de Trabalho norte-americano. A média quadrissemanal dos pedidos, usada para suavizar a volatilidade do dado, saltou 39 mil, para 582.250, o maior nível desde dezembro de 1982. Os benefícios recebidos há mais de sete dias subiram 20 mil na semana anterior, encerrada em 24 de janeiro, para 4,788 milhões, o maior nível desde que o governo iniciou esse levantamento, em 1967. A taxa de desemprego entre os trabalhadores que possuem seguro-desemprego manteve-se na máxima em 25 anos, de 3,6%. Mão de obra A produtividade da mão de obra nos EUA durante o quarto trimestre do ano passado subiu a um ritmo acelerado apesar da contração econômica mais profunda dos últimos 25 anos, refletindo os cortes de funcionários pelas empresas em resposta à recessão. De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, a produtividade não agrícola no quarto trimestre de 2008 subiu 3,2% (taxa anualizada), ante aumento revisado de 1,5% no terceiro trimestre. Durante o ano de 2008, a produtividade aumentou em média 2,8% - maior avanço em cinco anos. O custo unitário da mão de obra, uma importante medida das pressões inflacionárias, aumentou 1,8% no quarto trimestre do ano passado. A produção não agrícola caiu 5,5% durante o quarto trimestre, informou o departamento, o maior declínio desde 1982. As horas trabalhadas caíram 8,4% no período, queda mais acentuada desde 1975. A compensação por hora aumentou 5% e a compensação real, ajustada pela inflação, avançou 15,6%. As informações são da Dow Jones.

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