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Avaliação do FMI deixa mercado nervoso

Logo na abertura, o dólar estava sendo vendido com alta de 0,90%, a R$ 3,1540. A pressão sobre o câmbio deve-se ao cenário externo incerto e à análise do FMI sobre o Brasil como uma das regiões de menor estabilidade econômica.

Por Agencia Estado
Atualização:

O cenário internacional deve continuar como principal farol do mercado nacional, já que o noticiário interno não apresenta destaques. E lá fora, as informações não são positivas. Neste início de manhã, o comportamento dos mercados na Europa e nos EUA é ruim. Por trás disso, continuam as incertezas em relação ao futuro da economia mundial, o desempenho ruim de empresas importantes e a manutenção de uma perspectiva de guerra envolvendo EUA e Iraque. E para acentuar o mau humor, ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI) fez mais uma análise sobre essa conjuntura e alertou para novos riscos de turbulências e de um "violento" aperto de crédito mundial e citou a América Latina e, dentro dela o Brasil, como a região mais vulnerável a esses movimentos, no momento. Tudo isso soma-se a um período pré-eleitoral no País, onde a possibilidade de uma vitória da oposição continua forte, mesmo depois de o candidato governista ter mostrado recuperação. Por isso, o mercado interno amanheceu nervoso. No entanto, o mercado conta com a continuidade das ações do Banco Central (BC) e não espera pânicos. Na abertura dos negócios, às 9h36, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 3,1540, em alta de 0,90% em relação ao fechamento de ontem. Já no mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2003, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), pagavam taxas de 20,500% ao ano, frente a 20,330% ao ano negociados ontem.

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