13 de outubro de 2014 | 02h04
Os idealizadores queriam encontrar uma piscina coberta, aquecida e com pelo menos quatro metros de profundidade para montar a "balada". No entanto, a equipe responsável pela locação não encontrou os três requisitos. O jeito foi usar uma piscina profunda e aquecida, mas a céu aberto. Como o "clima" da produção exigia tomadas noturnas, o jeito foi construir do zero toda uma estrutura de cobertura. "Formamos praticamente um estúdio em volta da piscina", explica o diretor de produção Luiz Armesto.
Para obter o resultado visual esperado - o de uma casa noturna sofisticada -, foi preciso trazer um especialista americano em cenas subaquáticas. Além de luzes especiais resistentes à água, algumas lâmpadas normalmente usadas em boates foram "impermeabilizadas" para que pudessem funcionar dentro da piscina. "Tudo leva mais tempo dentro da água, pois as pessoas se movem mais devagar", diz Andrew Hubber, responsável por garantir a viabilidade técnica da filmagem.
Fluidez. Toda a produção tinha de pensar no que funcionava dentro da água. A figurinista Sara Teitelbaum conta que foram feitas provas de tecidos para decidir quais peças se adaptavam à "balada aquática". "O importante era que as roupas tivessem fluidez", explica.
Os atores também tiveram de fazer um esforço extra: para captar a animação embaixo d'água, foram necessárias muitas tomadas. A atriz Wendy Wolf conta que os primeiros takes foram os mais difíceis, pois é preciso obter os resultados esperados pela direção em relativamente pouco tempo. "É preciso aprender a manter a calma."
Em algumas cenas, os atores podiam usar oxigênio enquanto submersos, mas em outras, que exigiam close-ups, tiveram de ser feitas na base do fôlego individual. Uma equipe de bombeiros ficou a postos para garantir a segurança dos envolvidos. / F.S.
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