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Balança de maio foi afetada por greve, diz Furlan

Apesar disso, o ministro explicou que os números de junho poderão - ou não - indicar uma tendência na queda das exportações e no aumento das importações

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse nesta segunda-feira que os números da balança comercial de maio, sobretudo as exportações, estão imperfeitos. De acordo com os dados divulgados na semana passada, houve desaceleração das exportações e do saldo comercial. Porém, segundo Furlan, os dados foram afetados pela greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a operação mais lenta da Receita Federal, ambas em maio. O governo espera os números de junho para, só então, ter assegurado, se existe ou não, tendência de desaceleração das exportações. De qualquer forma, o ministro lembrou que a expectativa do governo, desde que as projeções foram anunciadas em janeiro, é de que o crescimento das exportações perca velocidade e as importações cresça em ritmo maior. Para o ministro, o aumento das compras não preocupa o governo. Mas as exportações em segmentos de mão-de-obra intensiva é que geram temor. Furlan, que chegou no fim de semana de uma viagem por países da América Central, informou que recebeu no último domingo a análise do desempenho de 54 setores exportadores em maio. E alguns confirmaram desaceleração, como o automotivo, o de móveis e calçados. Mas há, no entanto, uma série de outros setores com forte dinâmica. O ministro participou do 8º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, promovido pelo Instituto Brasileiro de Relação com Investidores (Ibri) e pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). Ele viaja neste momento para o Rio de Janeiro, onde almoça com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Carlos Gutierrez.

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