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Balança registra superávit de US$ 395 mi no 1º dia do mês

A quantia é resultado de US$ 746 milhões em exportações e de US$ 351 milhões em importações

Por Agencia Estado
Atualização:

O saldo da balança comercial de apenas um único dia útil de setembro (dia 1º, sexta-feira) registrou um superávit de US$ 395 milhões, resultado de US$ 746 milhões em exportações e de US$ 351 milhões em importações. Com este resultado, o saldo acumulado da balança passou para US$ 30,023 bilhões. Em apenas um dia útil, as exportações brasileiras na primeira semana deste mês apresentaram, pela média diária, um crescimento de 47,3% em comparação com a média de setembro do ano passado. De acordo com dados divulgados nesta segunda pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, houve crescimento em todas as categorias de produtos: semimanufaturados (80,7%), manufaturados (46,3%) e básicos (43,9%). Segundo os dados, os semimanufaturados cujas vendas externas aumentaram incluem alumínio em bruto, madeira em estilhas, ferro fundido, madeira serrada, açúcar em bruto e couros e peles. O aumento das exportações de manufaturados refletiu maiores embarques de aviões, laminados planos, motores para veículos, calçados, autopeças, aparelhos transmissores e automóveis. Já o crescimento das vendas de básicos foi encabeçado por fumo, farelos de soja, carnes de frango, bovina e suína, soja em grão, café em grão, petróleo em bruto e minério de ferro. Em relação a agosto deste ano, as exportações na primeira semana de setembro aumentaram 25,8%. Importações Já as importações apresentaram, pela média diária, um crescimento de 16,7% em comparação com a média diária de setembro de 2005. Nesse período, aumentaram os gastos, principalmente, com a compra externa de aeronaves e peças (118,0%), combustíveis e lubrificantes (60,7%), cobre e suas obras (47,2%), papel (39,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (25,7%), veículos automóveis (19,0%) e produtos farmacêuticos (16,8%). Em relação a agosto deste ano, as importações de setembro tiveram uma queda de 11,5%. Houve retração nos seguintes produtos: cobre e suas obras (43,3%), siderúrgicos (32,6%), instrumentos de ótica e precisão (31,6%), borracha (31,4%), plásticos (14,7%) e automóveis e partes (12,1%). Matéria alterada às 16h35 para acréscimo de informações

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