Publicidade

Bancários abrem campanha salarial com pedido de aumento real

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma reunião da Executiva da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) deu início hoje à campanha salarial da categoria nesse ano, antecipada em comparação com a do ano passado. Segundo relata Vagner Freitas, presidente da CNB, o encontro nacional dos bancários está agendado de 5 a 8 de junho, no Centro de Convenções da Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham-SP), na capital paulista, para definir os porcentuais de reajuste a serem pleiteados na campanha. "É certo que vamos solicitar reposição inflacionária, aumento real dos salários, inclusive por produtividade, e abrir negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)", afirma o sindicalista. Além desse conjunto de reivindicações, os bancários estudam, como "complementação e reposição de perdas de anos anteriores", um abono fixo para toda a categoria, em valor também a ser decidido no encontro nacional. Freitas lembra, por exemplo, que o acordo firmado no ano passado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) resultou em perdas para os trabalhadores. Pelo acerto, os trabalhadores do setor privado receberam 12,6% de reajuste, abono de R$ 1.500 e PLR equivalente a 80% do salário mais R$ 650 fixos. Já no setor estatal, o reajuste também foi de 12,6%, com variações na premiação. "Esse ano, a campanha será definitivamente unificada, dos setores público e privado. Não haverá fracionamento", garantiu. Negociações antecipadas A pauta da campanha será encaminhada à Fenaban em 17 de junho e, conforme expectativa do sindicalista, a primeira reunião de negociação deverá acontecer em 23 ou 24 de junho. Isso porque os bancários não admitem chegar à data-base, em 1º de setembro, sem um acordo. "Decidimos antecipar a campanha desse ano para acabar com lengalenga de banqueiro. Temos junho, julho e agosto para chegar a um acordo e, se isso não acontecer, deflagramos greve em setembro", explica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.