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Bancários ampliam greve e fazem reuinião com bancos às 20h

Por Agencia Estado
Atualização:

A greve por tempo indeterminado, iniciada pelos bancários do País na quinta-feira, continua nesta segunda-feira e foi ampliada para mais dois Estados, conforme levantamento das centrais sindicais da categoria, que tem data-base em 1º de setembro. O balanço mais recente dos trabalhadores mostrou que a paralisação atingiu 25 Estados e o Distrito Federal, com a exceção apenas do Estado de Roraima. Segundo a Confederação Nacional dos Bancários (CNB), está agendada para as 20 horas uma nova rodada de negociação entre o Comando Nacional dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que apresentou no dia 20 de setembro a proposta, de reajuste salarial de 4% e abono de R$ 1.000, rejeitada pelos trabalhadores. A Confederação Nacional dos Bancários (CNB), que é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e reivindica aumento de 11,77%, informou hoje que empregados de Rondônia decidiram hoje pela adesão à greve e reforçaram o movimento, já presente em mais 21 Estados filiados, além do Distrito Federal. Outra adesão à paralisação ficou por conta dos trabalhadores de Tocantins, que, em conjunto com os bancários de Goiás e do Amazonas, participam de outra entidade - a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec). Eles promoveram a suspensão parcial dos trabalhos, principalmente na Caixa Econômica Federal, com o objetivo de conquistar ajuste salarial de 15,38%. Em São Paulo e Osasco, segundo balanço finalizado às 15h30 pelo sindicato local, que é filiado à CNB, 271 locais permaneceram fechados nesta segunda-feira, totalizando cerca de 30 mil trabalhadores em greve na região de sua abrangência, que conta com 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de três mil locais de trabalho. Na região central da cidade de São Paulo, 57 locais ficaram parados. Na zona leste foram 64 locais; na norte, 40; na oeste, 18; na sul, 23; em Osasco, 43, e na região da Avenida Paulista, 26. Direito de greve Na sexta-feira, o juiz Marcelo Freire Gonçalves, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, concedeu liminar ao sindicato paulista, para que os trabalhadores pudessem exercitar o direito de greve. Eles haviam solicitado a suspensão dos processos de interdito proibitório, instrumento jurídico utilizado pelos bancos para a abertura das agências e preservação de patrimônio. Conforme análise dos bancários, a liberação resultou na adesão de mais empregados à greve.

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