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Bancários de São Paulo decidem entrar em greve a partir de terça

Bancários de São Paulo, Osasco e região rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram o início de greve por tempo indeterminado; bancos oferecem reajuste salarial de 5,5%, enquanto categoria pede 16%

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Por Redação
Atualização:
Proposta dos bancos foi rejeitada pelos bancários Foto: Marcio Fernandes/AE

Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram nesta quinta, 1º, em assembleia, rejeitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram o início de greve por tempo indeterminado na terça-feira (6). Segundo nota distribuída pelo sindicato, os bancos ofereceram reajuste salarial de 5,5%. A categoria pede correção de 16%, sendo 5,6% de aumento real e reposição de inflação de 9,88% medida pelo INPC, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82 e piso equivalente ao salário mínimo proposto pelo Dieese (R$ 3.299,66).

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"Também reivindicamos fim das demissões nos bancos para melhorar as condições de trabalho da categoria e melhorar o atendimento para a população", disse em nota Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Outras assembleias foram realizadas pelo País para decidir a paralisação.

No encontro realizado em São Paulo, com cerca de 1.500 trabalhadores, a proposta dos bancos foi rejeitada por unanimidade. Na segunda-feira, 5, os bancários voltam a se reunir em assembleia para organizar a greve.

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