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Bancários do BB e Caixa ainda continuam em greve em 4 capitais e 5 Estados

Funcionários permanecem paralisados nas cidades de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e nos Estados da Bahia e Alagoas

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de encerrada em grande parte do País, a greve dos bancários continua em pelo menos quatro capitais e em cinco Estados brasileiros nos bancos públicos. Segundo informações confirmadas nesta sexta-feira pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal são contrários as propostas apresentadas pelas instituições e permanecem paralisados nas cidades de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e nos Estados da Bahia e Alagoas. Em Campo Grande (MS) e nos Estados de Sergipe e Piauí, a greve atinge, além destes bancos, os privados. Em Pernambuco, atinge apenas o BB. De acordo com a Contraf, que é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e representa 400 mil bancários, novas assembléias devem decidir ainda nesta sexta-feira se os trabalhadores continuam o movimento, já encerrado desde a terça-feira (10) em capitais, como São Paulo (SP), Brasília (DF) e Curitiba (PR), e Estados, como Mato Grosso, Pará e Paraíba. Ontem à noite, trabalhadores do Espírito Santo encerraram a greve no Banco do Brasil e na Caixa. Na tarde desta sexta-feira, os bancários de Belo Horizonte (MG) tomaram a mesma decisão. A proposta aceita pela maioria dos bancários do País foi encaminhada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na terça-feira (10). A entidade elevou a sugestão de reajuste para os trabalhadores, de 2,85% para 3,5% sobre os salários praticados em agosto de 2006; mesmo porcentual definido para a correção das verbas de natureza salarial e para a correção dos pisos salariais da categoria. Os bancários, no início, reivindicavam 7,05%, além da reposição da inflação. Quanto à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a Fenaban ofereceu PLR de 80% do salário, mais R$ 828. Além disso, ainda há uma parcela adicional, que será de 8% da variação nominal do lucro líquido de 2006 em relação a 2005, distribuído linearmente para todos os funcionários, com teto de R$ 1.500. Os bancos públicos ofereceram um pacote diferenciado para os funcionários. No Banco do Brasil, além das questões específicas, a proposta rejeitada de PLR seria, semestralmente, de 95% do salário, mais um valor fixo de R$ 412, mais R$ 1.814 a título de distribuição linear de 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre, além do módulo bônus que varia de acordo com a referência salarial da função. Na Caixa, além de uma série de alterações em questões específicas, a PLR prevê o pagamento de 80% do salário mais parcela de R$ 3.167.

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