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Bancários paralisam agências de uma região de SP nesta 4ª

A assessoria do sindicato explicou que é "impossível divulgar com antecedência o local porque os banqueiros forçam os trabalhadores a entrar de madrugada, proibindo seu livre direito de manifestação"

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou nesta terça -feira que vai realizar uma paralisação nesta quarta em alguma região da capital paulista. "Amanhã (quarta), uma região da capital vai permanecer com os todos os locais de trabalho fechados", afirmou o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. A assessoria do sindicato explicou que é "impossível divulgar com antecedência o local porque os banqueiros forçam os trabalhadores a entrar de madrugada, proibindo seu livre direito de manifestação". Na terça-feira que vem, dia 26, será a vez de uma greve geral da categoria, em todo o País. Os detalhes da paralisação serão discutidos em assembléia do sindicato. A categoria, que tem data-base em 1º de setembro, reivindica aumento real de salários, de 7,05%, além de participação maior nos lucros e resultados - de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500. As decisões foram tomadas nesta terça durante a quinta rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com o sindicato, os banqueiros não apresentaram nenhuma proposta de reajuste, e a reunião terminou sem qualquer avanço. A Fenaban acusou, por meio de sua assessoria, os bancários de serem inflexíveis na negociação e classificou a paralisação como "medida drástica". A entidade afirmou que está disposta a negociar e que tomará as medidas judiciais cabíveis para que as agências funcionem normalmente nesta quarta. "Os banqueiros querem menos dinheiro no bolso do trabalhador e com isso não vamos concordar. Diante desse quadro, os bancários vão parar", disse Marcolino. O sindicato lembrou que no ano passado, após seis dias de paralisação em outubro, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mínima de 80% do salário, mais R$ 800.

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