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Bancários querem 7,05% de aumento real

A categoria, com data-base em setembro, também vai reivindicar a reposição da inflação e 5% de participação nos lucros

Por Agencia Estado
Atualização:

Os bancários de todo o País vão pedir 7,05% de aumento real nas negociações salariais da categoria, com data-base em setembro, mais a reposição da inflação que venha a ser apurada no período de 12 meses até aquela data. Os trabalhadores do setor financeiro também reivindicarão 5% de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais um salário bruto acrescido de valor fixo a ser definido posteriormente. As principais reivindicações da categoria, que serão encaminhadas à Federação Nacional dos bancos (Fenaban), foram aprovadas neste fim de semana, em São Paulo, por 811 delegados participantes da 8ª Conferência Nacional do Ramo Financeiro. Segundo nota do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Conferência aprovou ainda, como reivindicações prioritárias, a defesa do emprego - com medidas como a ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas; a ampliação do horário de atendimento bancário com dois turnos de trabalho e o respeito à jornada de seis horas -, o fim do assédio moral, das metas abusivas e da insegurança bancária, além da isonomia de direitos para todos os empregados. A pauta de negociações a ser entregue à Fenaban proporá que o piso da categoria, hoje em R$ 839,93, esteja de acordo com o previsto pelo Dieese, de R$ 1.500. O auxílio-creche babá deve passar de R$ 165,34 para R$ 350 (um salário mínimo); a cesta-alimentação que é de R$ 230,02 para R$ 300 e a gratificação de caixa dos atuais R$ 226,65 para R$ 500, independentemente do índice de reajuste concedido às demais verbas salariais. A categoria quer agregar, ainda, novas cláusulas ao acordo: a 13ª cesta-alimentação e o 14º salário. Os delegados bancários também decidiram desencadear uma série de ações em todo o País para fortalecer a representação dos trabalhadores do ramo financeiro, fechando brechas criadas pela terceirização. Os dirigentes sindicais argumentam que, apesar de a categoria bancária contar com cerca de 400 mil trabalhadores em todo o Brasil, mais de um milhão de pessoas prestam serviços ao sistema financeiro e, cada vez mais, de forma indireta.

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