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Banco do Brasil engrossa retorno a fundos islâmicos

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Por Redação
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Uma unidade do Banco do Brasil planeja lançar seu primeiro fundo islâmico para ajudar a elevar o perfil da sua unidade de Cingapura, juntando-se a uma lista crescente de gestores de ativos retornando ao setor, que atende exigências da lei islâmica sharia. O setor está revivendo: fundos de investimento islâmicos agora detêm 58 bilhões de dólares em ativos sob administração, acima dos 41 bilhões de dólares no final de 2012, e recuperando-se de uma baixa de 36 bilhões em 2010, segundo dados da Lipper. A divisão de gestão de ativos do BB, a BB DTVM, vai lançar seu fundo islâmico através de sua subsidiária de três anos de idade em Cingapura, para ajudá-la a ganhar negócios na região. "Nós acreditamos que esta é uma das estratégias para atrair investidores da Ásia e Oriente Médio para ajudar a BB Securities Cingapura a construir uma carteira mais diversificada e competitiva", disse o presidente-executivo da BB DTVM, Carlos Massaru Takahashi. A BB DTVM realizou um roadshow para o fundo domiciliado na Irlanda em junho e planeja um segundo nos próximos meses, com o objetivo de levantar até 500 milhões de reais para o fundo. A investida incluirá associações de marketing com bancos islâmicos, tais como Islamic Bank of Asia, de Cingapura, que poderá dar informações sobre assuntos ligados ao cumprimento da sharia. Gestores de fundos islâmicos montam suas carteiras de acordo com as orientações religiosas, levando em conta a proibição ao tabaco, álcool e jogos de azar, da mesma forma que os fundos socialmente responsáveis. (Por Bernardo Vizcaino)

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