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Bancos no Brasil têm liquidez para atender o curto prazo, diz Moody’ s

Agência de classificação de risco avalia que rebaixamento dos ratings de bancos brasileiros terá impacto indireto nas corporações brasileiras

Por Luciana Antonello Xavier e da Agência Estado
Atualização:

NOVA YORK - O diretor-gerente de corporações na América Latina da Moody's, Brian Oak, disse que o rebaixamento dos ratings de bancos brasileiros não tem impacto direto nas corporações brasileiras, mas reconhece que pode afetá-las indiretamente e é isso que será monitorado daqui para frente pela agência de classificação de risco. A Moody's anunciou ontem que rebaixou a nota de crédito de oito instituições financeiras brasileiras, entre elas, Banco do Brasil, Safra, Santander e HSBC Bank Brasil, em um e três graus.

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"As corporações do Brasil não são diretamente afetadas. O que teremos que focar é em termos do efeito que isso pode ter nas corporações é disponibilidade de financiamento, de acesso a liquidez, porque o setor corporativo depende do sistema bancário. É nisso que temos o foco", explicou Oak por telefone à Agência Estado em Nova York.

Oak acrescentou que se houver uma mudança no nível de financiamento isso poderia afetar negativamente o setor corporativo. "Mas acreditamos que o setor bancário no Brasil está relativamente saudável e que tem liquidez interna suficiente para atender as necessidades de curto prazo", disse.

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