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Bancos projetam alta de 3,54% no PIB em 2007

Segundo pesquisa da Febraban, instituições prevêem ainda inflação de 3,83%

Por Agencia Estado
Atualização:

As instituições financeiras do País elevaram a projeção média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e reduziram a do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o encerramento de 2007. Segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 19, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a economia deverá fechar este ano com incremento de 3,54%, enquanto o índice oficial da inflação encerrará o período com alta de 3,83%. Em fevereiro, os números previstos eram de 3,47% e 3,97%, respectivamente. De acordo com a Febraban, a elevação na estimativa dos 53 bancos pesquisados para o PIB foi impulsionada pelo resultado de 2006, de crescimento de 2,9%, que superou a previsão dos economistas de mercado. Além do PIB total, foram revisados pelas instituições, em março, o PIB Agropecuário (de 3,30% para 3,62%), o PIB Industrial (de 3,97% para 3,96%) e o PIB de Serviços (de 2,93% para 2,97%). Quanto ao PIB total de 2008, as expectativas passaram de uma alta de 3,58% para uma variação de 3,60%. Para o IPCA do próximo ano, ficaram em 4,02%, ante uma previsão anterior de 4,09%. A entidade destacou que as projeções para a inflação em 2007 e 2008 "mantêm-se abaixo do centro da meta" definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e validam as projeções de novas reduções para a taxa básica de juros do País. Segundo as instituições pesquisadas, a expectativa média da taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,75% ao ano) para dezembro de 2007 passou de 11,57% para 11,50% ao ano e, para dezembro de 2008, de 10,83% para 10,71% ao ano. A Febraban salientou que as projeções de março foram feitas num período que marcou o retorno da volatilidade aos mercados financeiros internacionais, com a queda da bolsa de valores chinesa. Ressaltou, entretanto, que a maior incerteza do lado externo está ligada aos Estados Unidos, com a intensificação das preocupações com o desaquecimento do mercado imobiliário.

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