PUBLICIDADE

Publicidade

Bancos recomendam que Havan adie abertura de capital

Empresa deve passar mais tempo em reunião com investidores, mas IPO pode acontecer ainda este ano

Foto do author Fernanda Guimarães
Por Fernanda Guimarães
Atualização:

Por recomendação dos bancos coordenadores de sua oferta, a rede varejista Havan, de Luciano Hang, não deve abrir seu capital agora, apurou o Estadão/Broadcast. A volatilidade do mercado está muito maior e a ideia, disse uma fonte, é que a empresa passe mais tempo em reuniões com investidores, para beneficiar o entendimento do negócio. 

Luciano Hang Foto: Dida Sampaio/Estadão

PUBLICIDADE

A empresa começou há cerca de 15 dias as reuniões preliminares com investidores e o preço que vinha sendo testado para a estreia da empresa era de um valor de mercado de R$ 70 bilhões.

Segundo uma fonte, seria importante um período de reuniões mais longo. Até aqui, a projeção inicial é de que a empresa tenha condições de retomar sua oferta ainda no fim do ano.

O prospecto da companhia foi protocolado no Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no fim de agosto. Os recursos captados serão utilizados para os investimentos em expansão de lojas e do centro de distribuição, tecnologia e reforço no capital de giro. A varejista nasceu em Santa Catarina e hoje tem 147 lojas físicas, muitas com a "marca" de terem na fachada uma réplica da Estátua da Liberdade.

No primeiro semestre deste ano, a Havan registrou prejuízo líquido de R$ 127,5 milhões, ante lucro líquido de R$ 193,9 milhões no mesmo intervalo de 2019. A receita líquida de janeiro a junho foi de R$ 3,269 bilhões, frente a R$ 3,630 bilhões no comparativo anual.

São coordenadores da oferta Itaú BBA, XP, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bank of America, Bradesco BBI, Santander e Safra

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.