12 de março de 2009 | 15h31
O Bank of America Corp não deve precisar de mais recursos do governo dos Estados Unidos no futuro e deverá fechar 2009 com lucro, antes de impostos e provisões, perto de US$ 50 bilhões. As previsões são do executivo-chefe da instituição, Ken Lewis. Em discurso preparado para o Clube de Boston, um grupo de executivos locais, ele disse que "enquanto alguns bancos deverão precisar de mais suporte público no futuro, não acredito que nós iremos." Veja também: Patrimônio nos EUA cai pela 1ª vez desde 2002 Pedido de execução de hipotecas nos EUA é 3º maior em 4 anos De olho nos sintomas da crise econômica Dicionário da crise Lições de 29 Como o mundo reage à crise Além de fazer um prospecto positivo da instituição que dirige, Lewis usou seu discurso para denunciar, em termos duros, a ideia de que o governo poderia ajudar o sistema financeiro completando a nacionalização de algum (ou mais de um) grande banco enfraquecido pela crise. "A última coisa de que precisamos é iniciar a nacionalização dos bancos", afirmou, acrescentando esse processo "no qual acionistas ordinários e, possivelmente, credores seriam eliminados... seria um pesadelo". Ele lembrou que tal esforço funcionou no passado em países como a Suécia, mas a escala dos problemas era menor. Em sua palestra, Lewis também ponderou que os recentes limites impostos sobre a remuneração dos executivos dos bancos foram longe demais. Para ele, é razoável limitar os pagamentos dos altos executivos, mas que as empresas podem começar a perder profissionais em escalões mais baixos e empregados que não fazem parte das funções de direção, mas que recebem uma boa remuneração por causa da receita que geram. As informações são da Dow Jones.
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