PUBLICIDADE

Bank of America tem lucro de US$ 268 mi no 4º trimestre

Por Fabiana Holtz
Atualização:

O banco norte-americano Bank of America (BofA) anunciou hoje lucro líquido de US$ 268 milhões (US$ 0,05 por ação) no quarto trimestre de 2007, com a baixa contábil representando um redução de US$ 4,5 bilhões nos ganhos da instituição financeira. Em igual período do ano anterior, a instituição apresentou lucro de US$ 5,26 bilhões (US$ 1,16 por ação). Nos últimos três meses do ano passado, as provisões do BofA para perdas com crédito passaram de US$ 1,57 bilhão para US$ 3,31 bilhões. No período, a instituição registrou uma perda de US$ 5,44 bilhões com negócios, enquanto as provisões do banco para perdas com empréstimos e financiamentos ficaram em US$ 11,59 bilhões. A receita líquida da instituição caiu 29% nas mesmas bases de comparação, para US$ 13,32 bilhões. No período, porém, a receita com intermediação financeira do banco cresceu 10%, para US$ 9,81 bilhões.Em média, as estimativas dos analistas consultados pela Dow Jones indicava lucro de US$ 0,18 por ação e receita de US$ 13,24 bilhões para o período. No mês passado, após apresentar um fraco resultado do terceiro trimestre, o presidente do Bofa, Kenneth Lewis, declarou que o último trimestre do ano, embora lucrativo, poderia "novamente ser muito decepcionante", na medida em que registrasse baixa contábil das obrigações de dívida com garantias (CDOs, na sigla em inglês), relacionadas às hipotecas de segunda linha (subprime), acima da estimativa de US$ 3 bilhões. Na ocasião, a direção do banco também disse que a receita de intermediação - que já havia caído fortemente no trimestre anterior - poderia permanecer "consideravelmente deprimida", desta vez em razão da fraca atividade econômica. O BofA recentemente comprou o banco LaSalle e espera ter gastos de US$ 1,2 bilhão com a reestruturação relacionada à compra da financeira Countrywide. Esse montante, porém, se deve a custos ligados à fusão e não a baixas contábeis adicionais. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.