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Barclays levantará US$12 bi com investidores no Oriente Médio

Membro da família real dos Emirados Árabes terá 16,3% de participação acionária no segundo maior banco inglês

Por STEVE SLATER
Atualização:

O Barclays irá levantar 7,3 bilhões de libras (12,1 bilhões de dólares) de investidores do Catar, de Abu Dhabi e de outros locais para não precisar usar recursos do governo, disse o segundo maior banco britânico nesta sexta-feira.   Veja também De olho nos sintomas da crise econômica  Veja os reflexos da crise financeira em todo o mundo Veja os primeiros indicadores da crise financeira no Brasil Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Dicionário da crise  O banco informou que levantará até 3,5 bilhões de libras com o xeique Mansour Bin Zayed Al Nahyan, membro da família real de Abu Dhabi. Isso daria a ele 16,3 por cento de participação no Barclays. Até 2 bilhões de libras devem ser obtidos com a Catar Holding e outros 300 milhões com a Challenger, um veículo de investimento de um membro da família real do Catar. Assim, a Catar Holding teria participação de 12,7 por cento no banco e a Challenger, de 2,8 por cento. O Barclays procura ainda levantar até 1,5 bilhão de libras com a venda de títulos mandatoriamente conversíveis (MCN, na sigla em inglês), com outros investidores que o banco já tem. O banco também informou que o lucro do grupo nos primeiros nove meses do ano ficou "ligeiramente acima" do resultado de igual período do ano passado, mas não publicou o número. No início do mês, o banco recusou uma oferta de recursos do governo sob o pacote de ajuda da Grã-Bretanha, dizendo que iria levantar capital privado. O Barclays perdeu bilhões de libras com baixas contábeis em ativos relacionados a crédito.

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