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Base monetária tem expansão de 2% na média em abril

Por Agencia Estado
Atualização:

A base monetária (papel-moeda emitido mais reservas bancárias) teve uma expansão de 2% na média dos saldos diários de abril. A variação fez com que o saldo da base monetária passasse dos R$ 66,759 bilhões de março para R$ 68,067 bilhões, um valor dentro da faixa de R$ 58,5 bilhões a R$ 79,2 bilhões fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) como intervalo de oscilação admitida para o terceiro trimestre do ano. No acumulado em 12 meses, a base monetária passou, com o resultado do mês passado, de uma contração de 3,7% para uma expansão de 1%. No conceito de final de período, a base teve uma expansão de 3,9%, com o saldo aumentando dos R$ 63,123 bilhões em março para R$ 65,613 bilhões. No período de 12 meses até abril, a base ainda acumula contração acumulada de 3,8% no mesmo conceito de final de período. Resgate de títulos influencia resultado O resgate de títulos públicos federais é o principal responsável pela expansão da base monetária no mês de abril. Estas operações, segundo dados divulgados pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), responderam por uma pressão expansionista sobre a base de R$ 11,862 bilhões, maior valor desde os R$ 20,048 bilhões de abril do ano passado. As operações de swap cambial (troca de títulos) deram uma contribuição adicional ao gerar uma expansão de R$ 251 milhões em função da desvalorização do câmbio ocorrida naquele mês. Em contrapartida, as operações do Tesouro Nacional provocaram, em abril, uma pressão contracionista da base monetária de R$ 9,271 bilhões, maior valor contracionista desde o início do governo Lula.

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