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Base monetária tem redução de 2,9% em março

Por Agencia Estado
Atualização:

A base monetária (papel-moeda emitido mais reservas bancárias) teve uma contração de 2,9% na média dos saldos diários de março. O porcentual - divulgado hoje pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC) - é o maior desde os 8,7% de contração verificados em setembro do ano passado. Com o resultado de março, a base passou a apresentar uma contração acumulada em 12 meses até aquele mês de 3,7%. Em fevereiro, o resultado em 12 meses ainda apontava para uma expansão acumulada de 7,3%. O enxugamento do dinheiro em circulação no País registrado em março fez o saldo da base monetária cair de R$ 68,766 bilhões para R$ 66,759 bilhões, menor valor desde os R$ 60,983 bilhões de novembro do ano passado. O número, ao mesmo tempo, ficou dentro da faixa de variação deste agregado monetário fixada para o primeiro trimestre do ano, entre R$ 55,7 bilhões e R$ 75,4 bilhões. No conceito de ponta, a base teve uma contração em março de 8,3%, maior porcentual desde os 13,9% de contração ocorrida em agosto do ano passado. Em 12 meses, o resultado acumulado passou de uma expansão de 2% em fevereiro para uma contração de 4,4%. O saldo da base, no conceito de ponta, fechou o mês passado em R$ 63,123 bilhões, menor valor desde os R$ 62,417 bilhões de novembro do ano passado. Operações do Tesouro enxugaram a base As operações do Tesouro Nacional se constituíram, em março, no principal fator de contração da base monetária. De acordo com os dados divulgados há pouco pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), o Tesouro respondeu por R$ 5,436 bilhões da contração de R$ 5,746 bilhões ocorrida no mês passado. O recebimento pelo BC de R$ 684 milhões das operações de swap foi o segundo fator de maior preponderância no enxugamento da liquidez vista no último mês, e as colocações de títulos públicos federais foram responsáveis por uma contração adicional da base monetária de R$ 260 milhões.

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