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BB consegue lucro histórico em 2004

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco do Brasil lucrou R$ 3 bilhões em 2004. O resultado demonstra um lucro líquido 27% maior que em 2003 e corresponde a retorno sobre o patrimônio líquido médio de 23%. De acordo com o presidente interino da instituição, Rossano Maranhão, o lucro é histórico. Os acionistas receberam R$ 954 milhões, 28% superior que em 2003. A carteira do Banco cresceu 14,1% e fechou em R$ 88,6 bilhões, consolidando a liderança do Banco do Brasil na concessão de crédito. A instituição tem 18,3% de participação no mercado. Para o presidente interino, a valorização das ações do banco em bolsa mostra o reconhecimento inequívoco por parte dos clientes da instituição e do mercado. Os papéis do Banco do Brasil subiram 35,4% em 2004, em R$ 32,50, enquanto que a valorização das ações no Ibovespa foi de 17,8% no período. Ao ser questionado se o resultado histórico poderia aumentar o interesse político pelo Banco do Brasil, Maranhão afirmou que o "espectro de atuação do Banco é equilibrado o suficiente para não se ter uma preocupação do ponto de vista da orientação". Crédito O Banco do Brasil estima que a carteira de crédito cresça entre 20% e 25%, em média, em 2005. Hoje, a carteira é de R$ 88,6 bilhões. O BB tem uma participação de 18,3% no mercado de concessão de crédito. Segundo Maranhão, o aumento da certeira se deve à ampliação da captação de recursos. A instituição também espera aumentar sua carteira de crédito consignado a folha de pagamento do cliente, de R$ 1,5 bilhão em 2004 para R$ 3,5 bilhões até o final do ano. Crescimento A base de clientes do banco atingiu 22,2 milhões de correntistas ao final de 2004, mais 5,3 milhões de poupadores e 2,4 milhões de beneficiários do INSS, além de mais um milhão que fazem parte do Banco Popular. Maranhão afirmou ainda que o crescimento da instituição continuará sendo "orgânico". Segundo ele, não existe a intenção de comprar outros bancos, a exemplo de concorrentes como o Bradesco. Segundo ele, o BB continuará na liderança do mercado.

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